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Como é o tratamento de um mioma?

Como é o tratamento de um mioma?

Postado em: 24 de fevereiro de 2015

Você sabe como é diagnosticado e tratado o mioma uterino? Veja abaixo.

A mulher deve realizar exames ginecológicos periódicos, pois são de extrema importância para a identificação dos miomas uterinos. Além disso, exames laboratoriais como hemograma completo podem auxiliar no diagnóstico de anemias decorrentes de sangramentos prolongados e intensivos que podem ocorrer. Avaliação hormonal também deve ser realizada, pois existe uma relação forte entre o estrógeno e o crescimento e desenvolvimento do tumor.

Exames diagnósticos de imagem são essenciais para captar uma distensão do útero ou alguma irregularidade. São exames pouco invasivos e determinantes na escolha do tratamento mais adequado.

A ultrassonografia transvaginal permite averiguar a localização e tamanho dos miomas. A histerossonografia é um exame de ultrassom onde uma solução fisiológica 0,9% é inserida no útero através de um cateter que facilita a visualização do útero e de miomas, sendo considerado um método de diagnóstico mais fácil, acessível, menos invasivo e mais seguro para o planejamento pré-operatório para a extração de miomas submucosos.

Outro exame solicitado, para a obtenção de maiores detalhes anatômicos sobre o tumor, é a ressonância magnética, a mais nova ferramenta diagnóstica contra os miomas, que tem como princípio a emissão de ondas magnéticas para a região específica do tumor. É um exame mais caro, porém de extrema importância para a confirmação do diagnóstico e estabelecimento do tratamento mais adequado.

Como é o tratamento de um mioma?

Nem sempre é necessário tratar os miomas. Devido ao caráter benigno do tumor, a preocupação só ocorre quando há um prejuízo na qualidade de vida da paciente, ou seja, quando os sintomas aparecem e atrapalham o sonho de engravidar. A dor pélvica, sangramento intenso menstrual e distensão abdominal são manifestações de que o desenvolvimento do mioma está avançado e pode prejudicar as funções do trato gastrointestinal e urinário, devido à compressão que o tumor exerce sobre o intestino e a bexiga.

O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico.

No primeiro caso é indicado somente para reduzir os sintomas debilitantes (sangramentos), conter o crescimento do tumor e reduzir suas dimensões por um tempo determinado. Após a interrupção do tratamento, geralmente os miomas voltam a crescer.

Entre os variados medicamentos utilizados, os anti-inflamatórios não hormonais são indicados para amenizar a dor, enquanto que os análogos gonadotróficos (GnRH) são os mais empregados para diminuir o fluxo sanguíneo para o útero e o mioma, reduzindo o aspecto do mioma e tratando os sangramentos intensos.

A terapia com os GnRH pré-operatória oferece várias vantagens para a remoção de tumores submucosos pela técnica histeroscópica.

Além de uma redução do tamanho do mioma, o encolhimento do endométrio permite uma melhor visualização do tumor e ocorre uma diminuição da vascularização para a região que irá reduzir a perda de sangue. O tratamento reduz o tamanho médio uterino de 30-64% após 3-6 meses de tratamento. A resposta máxima ocorre geralmente em três meses. Apesar dos efeitos benéficos para o tratamento, os GnRH produzem efeitos colaterais semelhantes a menopausa: ondas de calor, insônia, redução da libido e maiores riscos de desenvolver osteoporose e infarto. Os anticoncepcionais a base de progesterona podem ser utilizados, mas também possuem efeitos indesejáveis como ganho de peso e oscilações de humor.

Miomectomia é uma técnica cirúrgica que preserva a capacidade de engravidar, onde o mioma é retirado por via histeroscópica (via vaginal), quando o tumor se localiza debaixo da camada interna do útero e se exteriorizam para a cavidade uterina. Já a via laparoscópica (pequenas inserções no abdômen) é utilizada para extrair miomas que se encontram na porção externa do útero. A última opção é a via abdominal, onde são realizadas incisões no abdômen e no útero para a extração do mioma.

Uma cirurgia mais radical pode ser aplicada: a histerectomia (retirada de todo o útero). É indicada somente em casos graves, mas está sendo bastante aplicada devido a sua segurança e eficácia no alívio dos sintomas.

embolização uterina é uma cirurgia minimamente invasiva e, portanto menos traumática que a cirurgia convencional. É uma técnica radiológica que se baseia na interrupção do fluxo de sangue que nutre o mioma uterino indicado em casos de sangramentos intensos e muita dor.