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Quero Engravidar Urgente: Dicas e Truques

Quero Engravidar Urgente: Dicas e Truques

Postado em: 6 de junho de 2018

Talvez você tenha hoje uma amiga que não para de dizer “quero engravidar!”. Ou talvez você mesma esteja nessa situação. O desejo da maternidade é comum, principalmente quando se está em um relacionamento estável. Para muita gente, porém, o processo de concepção parece demorado. Afinal, um casal tem apenas 20% de chance de engravidar a […]

Talvez você tenha hoje uma amiga que não para de dizer “quero engravidar!”. Ou talvez você mesma esteja nessa situação. O desejo da maternidade é comum, principalmente quando se está em um relacionamento estável.

Para muita gente, porém, o processo de concepção parece demorado. Afinal, um casal tem apenas 20% de chance de engravidar a cada mês. A porcentagem acontece porque a mulher ovula apenas por pequeno período de tempo mensal.

A ovulação é o processo no qual o óvulo, célula reprodutora feminina, é liberado pelo ovário. Ele, então, fica disponível nas tubas uterinas, onde os espermatozóides, gametas masculinos, poderão encontrá-lo e fecundá-lo. É por meio da fecundação que um bebê é gerado.

O processo natural para que isso aconteça é a relação sexual. Há situações, no entanto, em que é necessário realizar tratamento para a infertilidade, ou processo de reprodução assistida. Para melhorar as chances de concepção, no entanto, é possível adotar algumas medidas interessantes. Especialmente aquelas que melhoram a qualidade de vida da mulher e de seu parceiro. Acompanhe algumas dicas neste texto.

Quero engravidar: o que faço?

Se você decidiu engravidar, a primeira coisa que deve fazer é consultar um médico. O médico poderá ser um ginecologista que poderá fazer a primeira avaliação ou um especialista que poderá realizar até procedimento de alta complexidade em reprodução assistida, com título de área de atuação concedido pela FEBRASGO/Associação Médica Brasileira. No consultório, o especialista precisa avaliar a saúde da paciente como um todo. Afinal, no caso  de já haverem problemas de saúde, é importante controlar a disfunção antes do início das tentativas. Com a detecção e tratamento da condição, haverá a certeza de que a doença não vai prejudicar a gestação.

O médico também pode avaliar problemas de fertilidade, tanto do homem, quanto da mulher. Por isso, é importante que o casal passe por avaliação. Caso os problemas sejam detectados, será possível realizar tratamento, ou mesmo indicar técnica de reprodução assistida para a concepção.

Os exames pré-gravidez também podem detectar problemas hormonais. Neste caso, a mulher pode apresentar dificuldades na liberação do óvulo. Se o gameta não for liberado pelos ovários, sua fecundação se torna impossível, mesmo que o casal mantenha a prática sexual regular.

Dentre os problemas que afetam a ovulação estão também a Síndrome dos Ovários Policísticos, que pode dificultar o processo de liberação do gameta. Em situações deste tipo, o médico poderá indicar medicamentos para a indução da ovulação. Os remédios, porém, só devem ser utilizados após a avaliação do organismo e prescrição médica. Por isso, de modo algum os consuma por conta própria.

Como a concepção elimina a possibilidade de uso do preservativo sexual, os exames pré-gestação também avaliam a existência de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) no casal. Afinal, sua transmissão não poderá ser prevenida durante o coito. Caso elas existam, é importante realizar tratamento. Isso para que não sejam propagadas, nem provoquem problemas no desenvolvimento do bebê.

Suplementações importantes

Suplementação

Além do tratamento de problemas, o especialista pode indicar vitaminas importantes para o corpo feminino, assim como para o bebê.  Entre todas as suplementações, contudo, a mais importante é a de ácido fólico. O suplemento auxilia na proteção do feto contra alguns defeitos congênitos. Como a espinha bífida, caracterizada pelo mau desenvolvimento ou fechamento da medula espinhal do bebê.

Novamente, é essencial só consumir as vitaminas após prescrição médica. Isso vai garantir que a utilização das substâncias será apenas benéfica ao organismo.

A posição sexual influencia na concepção?

Numa rápida procura por sites de busca, é fácil encontrar informações sobre as melhores posições sexuais para engravidar. As explicações são muitas, mas giram principalmente em torno de um quesito: o encurtamento do caminho do espermatozoide até o óvulo! Assim, a posição papai e mamãe, por exemplo, tornaria esse caminho mais fácil, uma vez que a mulher se encontra deitada.

No entanto, é importante ressaltar que crenças desse tipos são apenas mitos. Não há comprovação científica de que qualquer posição sexual poderia facilitar a concepção. Isso porque, é raro que o colo do útero da mulher apresente posição incomum o suficiente para que a posição influencie no processo.

Contudo, existem duas situações que realmente podem facilitar o caminho do espermatozóide pelo útero. O que, obviamente, tornaria a chegada até o óvulo, e sua fertilização, mais propícia.

A primeira delas é a lubrificação vaginal. Isso uma vez que a lubrificação ajuda na entrada dos gametas masculinos no corpo da mulher. Por isso, as preliminares da relação sexual merecem atenção especial no momento do coito.

Outro ponto importante é o orgasmo feminino. Afinal, quando a mulher chega ao clímax, seu útero se contrai. Essa contração natural serve como impulso aos espermatozóides, que são “lançados” mais para o interior da cavidade. Ou seja: eles ganham ajuda para percorrer parte do caminho até o óvulo.

Atenção ao seu período fértil!

Conhecer seu próprio corpo é algo também muito importante se você deseja engravidar. Afinal, as chances de concepção da mulher estão limitadas ao seu período fértil. Ou seja, ao momento do mês em que seu óvulo está disponível para fecundação.

Os óvulos são desenvolvidos nos ovários, a partir dos ovócitos. Os ovócitos são os gametas femininos ainda não maduros, que já nascem com a mulher. Quando você entrou na puberdade, seus ovários começaram a amadurecer esses ovócitos, tornando-os óvulos.

Então, a cada mês um óvulo – ou mais – é liberado pelo ovário. Ele fica disponível para a fertilização, que irá acontecer caso um espermatozoide chegue até ele. Caso não seja fecundado, esse gameta é liberado pelo corpo na menstruação, que é formada também pelas camadas de endométrio. Essas camadas são preparadas mensalmente no útero. São elas quem vão permitir que um óvulo fecundado “se agarre” às paredes do órgão, seja nutrido e se transforme num embrião.

Um ciclo menstrual dura, geralmente, 28 dias. Isso significa que a mulher menstrua a cada 28 dias. Quem possui um ciclo regular deste tipo tende a ovular no 14º após o início da última menstruação. Assim, a concepção tem mais chance de acontecer no 14º dia do ciclo menstrual.

Atrasos ou adiantamentos do óvulo, porém, podem sempre acontecer. Dessa forma, é indicado que o casal intensifique a prática sexual três dias antes e três dias depois do previsto para a ovulação. Os espermatozóides se mantém no corpo feminino por até 72 horas, e assim a possibilidade de fecundação também aumenta.

Sexo e a “tabelinha”

Uma boa alternativa para acompanhar o seu período fértil é o uso da chamada “tabelinha”. Com ela, você poderá marcar o primeiro dia da sua menstruação mensal, e então fazer a previsão do seu período fértil. A percepção, mesmo que não seja exata, será aproximada, e poderá ajudar a “programar” o melhor período para coito.

Caso você possua ciclos irregulares, terá maior dificuldade em fazer essa previsão. Nesse caso, é interessante manter a atividade sexual o menos espaçada possível. De qualquer forma, lembre-se de não praticá-la por “obrigação”. Quando o sexo é realizado sem desejo, o corpo acaba por não favorecer a concepção. Principalmente porque a ansiedade e o estresse alteram os níveis hormonais, incluindo os relacionados à ovulação.

Importante ressaltar que, muitas vezes, o método da “tabelinha” é utilizado como contraceptivo, mas não é indicado pelos médicos. Afinal, a imprevisibilidade do ciclo é comum, e os erros da previsão podem acabar por favorecer a gravidez.

Faça sexo regularmente

Descoberto ou não o período fértil feminino, a relação sexual regular vai favorecer muito a concepção. A constância da prática vai manter sempre um “estoque” de espermatozoides no corpo da mulher, o que facilitará a fecundação do óvulo quando ele estiver disponível.

Ademais, lembre-se de que não adianta apenas praticar o coito nos “supostos” períodos férteis. Caso sua previsão esteja incorreta, os 20% de possibilidade de gestação mensal será bastante diminuído.

Permaneça deitada depois da relação

Além da relação sexual, é possível engravidar com a ajuda dos métodos de reprodução assistida. Dentre eles, um dos mais comuns é a inseminação artificial, realizada em clínicas especializadas. É deste método que vem a dica que intitula este tópico. Os dados foram percebidos por cientistas holandeses.

Dessa forma, é recomendado que a mulher que deseja engravidar permaneça pelo menos 15 minutos deitada após a relação sexual. Não é preciso colocar as pernas para o alto, como muitos acreditam. Apenas se manter de barriga para cima, ou com o corpo de lado, já é suficiente. Assim, suas chances de gravidez serão potencializadas.

Melhore sua alimentação

Alimentação saudável

Ao dizer ao médico a frase “Quero engravidar”, ele com certeza vai responder “Melhore sua alimentação!”. A dieta diária da mulher tem grande efeito sobre o funcionamento de todo o seu corpo, e também pode auxiliar no processo de concepção.

Primeiro, porque uma alimentação balanceada é importante para manter o peso em dia. Quando a mulher, ou seu parceiro, estão acima do peso, suas taxas hormonais são modificadas. Logo, hormônios como os que incitam a ovulação, ou os que ajudam a produzir os espermatozóides, ficam prejudicados.

Também não é interessante que a mulher esteja abaixo do peso. Isso porque, a falta de gordura corporal dificulta a produção de outros hormônios.

Na hora de modificar a dieta, é importante inserir no cardápio alimentos ricos em ácido fólico. A substância é encontrada principalmente em vegetais de cor verde escura. Está presente também no fígado de boi e quiabo, entre outros. O ácido fólico é essencial para a correta formação do feto, prevenindo, principalmente, problemas congênitos.

Ovos, azeite e gérmen de trigo também devem ter seu consumo intensificado. Tal qual o óleo de girassol e o grão-de-bico. Os alimentos são ricos em zinco, vitamina E e vitaminas do complexo B, nutrientes que atuam de forma muito benéfica no sistema hormonal.

Alguns alimentos ainda podem aumentar a capacidade de ovulação da mulher. Como o inhame, atum, maçã, ameixa, batata doce e milho. Os produtos aumentam os índices de glicemia no organismo, favorecendo a concepção.

O que evitar consumir?

Mais do que intensificar o consumo de alguns produtos, porém, é importante evitar a ingestão de outros, prejudiciais a todo o organismo. Como alimentos com carboidratos, que podem alterar o pH vaginal. Caso alterado, o pH pode acabar por dificultar a entrada dos espermatozoides no corpo feminino, assim como sua sobrevivência no útero. Logo, batatas, pães, macarrão e farinha branca devem ser, se não eliminados, diminuídos na dieta.

Do mesmo modo, as bebidas alcoólicas podem diminuir a fertilidade do casal. Na mulher, o álcool pode comprometer a produção de hormônios. Inclusive os relacionados à ovulação, interferindo no ciclo fértil e até nos gametas femininos.

Outra substância que pode prejudicar um pouco da fertilidade feminina é a cafeína. Os indivíduos que bebem mais de quatro xícaras de café por dia diminuem sua chance de gravidez em 26%. Os estudos foram realizados com mulheres que já possuem algum tipo de infertilidade, mas indicam o “perigo” da substância para o organismo das naturalmente férteis.

Mantenha a calma

O período de tentativas de concepção costuma ser marcado pela ansiedade. “Quero engravidar: será que vou conseguir? Toda essa prática sexual vai dar resultado? Será que estou mesmo ovulando?”. São muitas as dúvidas e inseguranças, e elas podem prejudicar tanto as relações sexuais, quanto a fecundação do óvulo.

Como citado anteriormente, quando o sexo é feito por “obrigação”, a mulher acaba por ter dificuldades com seu sistema hormonal. Isso afeta diretamente seu período fértil, inclusive com relação à liberação do óvulo.

Sensações de estresse fazem o mesmo. Especialmente porque o hipotálamo é muito afetado pelo estresse. O hipotálamo é a glândula do cérebro que regula os hormônios responsáveis pela ovulação.

Para conter a ansiedade, é possível aderir a um hobby ou ao exercício físico. Tirar férias também é uma boa dica, já que o período de descanso costuma diminuir o estresse e melhorar a qualidade do sono. Quanto maior o bem-estar e relaxamento da mulher, mais seu corpo terá disposição à engravidar.

Pratique um esporte!

Pratique um esporte

“Corpo são, mente sã”. É bastante provável que você já tenha ouvido essa frase, especialmente aos “defensores” de uma boa alimentação e prática de esportes. Esse pensamento é completamente correto: quando o corpo está bem nutrido e protegido, a mente se sente mais relaxada e despreocupada. Logo, a fertilidade da mulher também aumenta, uma vez que o estresse tem ligação direta com a facilidade de concepção – como citado anteriormente.

Por isso, se você deseja engravidar, é fundamental manter a prática regular de exercícios físicos. o esporte, primeiro, melhora a circulação sanguínea do organismo. Como o sangue é o responsável por levar oxigênio e nutrientes a todas as células do corpo, ele promove o ótimo funcionamento de todas elas.

De qualquer modo, é essencial contar com a indicação de um especialista antes do início da prática. O médico poderá avaliar seu tipo físico e recomendar a atividade que melhor se encaixa a ele. Poderá também avaliar a presença de qualquer lesão física, evitando indicar um esporte que a acentue.

A prática física pode ser feita diariamente. Não é necessário, no entanto, que ela seja muito intensa. O exercício por tempo entre 30 minutos e uma hora já oferece grande benefício ao dia a dia. É importante, porém, que o esporte acelere a frequência cardíaca. Ou seja, que seja ao menos de intensidade média.

Interessante ainda escolher um esporte que lhe dê prazer na prática. Gostando do exercício, seu corpo irá liberar maior quantidade de substâncias benéficas. Seu bem-estar vai favorecer o sistema hormonal e, consequentemente, sua ovulação.

Cuidados do parceiro

Até aqui, foram apresentados os métodos de cuidado à mulher. De nada adianta, no entanto, que a mulher cuide da própria saúde, e seu parceiro não. Assim como ela, o homem também é afetado por maus hábitos de vida, que podem interferir na sua fertilidade.

Para engravidar, o homem deve apresentar espermatozoides fortes e abundantes. Para isso, é essencial que ele, inicialmente, maneire no consumo do álcool. Estudos mostram que, quando consome bebidas alcoólicas, o homem tem reduzidos os seus níveis de testosterona. Concomitantemente, o número de espermatozoides presentes em seu esperma diminui, e o de gametas pouco eficazes aumenta. Assim, a fecundação de um óvulo se torna mais difícil.

Outra substância que diminui a qualidade dos espermatozoides é o cigarro. Assim como o uso de anabolizantes, que afeta grandemente a produção das células masculinas. Segundo pesquisa publicada na revista Fertility and Sterility, manter o telefone no bolso da calça, perto dos testículos, é igualmente prejudicial, pois gera um esperma mais pobre.

Para melhorar sua saúde, então, seu parceiro deverá, principalmente, investir numa boa alimentação e esporte. É importante que ele consuma frequentemente alimentos ricos em ácido fólico, zinco, cálcio e vitaminas C e D, além de produtos de soja. Todos eles aumentam a produção e concentração de bons espermatozoides no sêmen.

Já a prática de atividades físicas, assim como para as mulheres, pode ser feita entre 30 e 60 minutos diários. É fundamental que o exercício seja ao menos de média intensidade.

Posso ser infértil?

Após certo tempo de tentativas, é comum que a mulher vá ao médico com uma preocupação “Quero engravidar, mas não consigo!”. A ansiedade e estresse pela concepção são muito recorrentes, e compreensíveis. Porém, como a chance de gravidez de um casal, por mês, é de apenas 20%, não é preciso se desesperar.

Existem situações, no entanto, que merecem atenção. Para mulheres com até 35 anos, o tempo médio para tentativas naturais de concepção é de 12 meses. Se, após esse período, a gravidez ainda não aconteceu, é interessante que o casal procure um especialista. É sempre bom lembrar que se já há suspeita de infertilidade deve-se procurar o especialista o quanto antes,  como cólicas menstruais fortes com suspeita de endometriose, cirurgias abdominais anteriores, menstruações irregulares.

No consultório, o médico poderá avaliar possíveis problemas de fertilidade do casal. Caso eles existam, serão tratados, permitindo a concepção. Ou então o método natural de concepção, ou seja, o coito, poderá ser substituído por uma técnica de reprodução assistida.

Métodos de reprodução assistida

Reprodução Assistida

A Medicina hoje disponibiliza as mais variadas técnicas para concepção. A fertilização in vitro, por exemplo, é das mais comuns. Ela faz a fecundação do óvulo em laboratório. Para isso, a mulher doa um óvulo, e seu parceiro os espermatozoides. Os gametas são colocados juntos em laboratório, e assim geram um embrião. Após aproximadamente cinco dias, esse embrião é transferido ao útero da mulher, para que possa “se agarrar” à parede do órgão. Caso consiga fazê-lo, dá-se início à gestação.

No caso da inseminação artificial, apenas os espermatozoides são colhidos. Selecionados os mais saudáveis, os gametas são inseridos no útero feminino. Isso vai encurtar o caminho a ser seguido pelas células, facilitando a fecundação. O método é utilizado, por exemplo, em casos como a de acidez exagerada da vagina, que prejudica a entrada dos espermatozoides no corpo feminino.

Veja também: Quanto custa a inseminação artificial?

Se o problema de fertilidade for causado pela baixa qualidade dos gametas do casal, é possível contar com células reprodutoras de pessoas doadoras. Nesse caso, a doação deve ser anônima, algo definido pela Lei brasileira.

Para as mulheres com mais de 40 anos, o tempo de tentativas deve ser de seis meses. Após esse período, é interessante buscar atendimento médico. Isso porque, após essa idade, o corpo da mulher já tem fertilidade bastante reduzida.

Seguindo essas dicas com cuidado, sua chance de concepção com certeza será maior!