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Videolaparoscopia ginecológica

A videolaparoscopia ginecológica, também conhecida como laparoscopia, possibilita a realização da maioria das cirurgias ginecológicas de acesso abdominal, com vantagens sobre a incisão no abdome. Portanto, com pouca agressão ao organismo feminino.

A videolaparoscopia ou, simplesmente, laparoscopia, como era conhecida antes da incorporação do sistema de vídeo a essa via de acesso, passou a ter grande importância pela forma minimamente invasiva de se operar.

Isso ocorreu de maneira importante na década de 80. Em 1989 foi publicada a realização da primeira histerectomia (retirada do útero) laparoscópica, por Harry Reich. A partir de então, muitas cirurgias em ginecologia passaram a ser realizadas com videolaparoscopia ginecológica.

A técnica consiste:

Parede abdominal

Na introdução de uma óptica através da cicatriz umbilical, geralmente de 10 mm, e dois ou mais orifícios de 0,5 mm na parede abdominal.

Possibilidades cirúrgicas

Colocados de maneira
estratégica para
preservar a estética
e as possibilidades cirúrgicas.

Além de privilegiar a estética, a dor pós-operatória é minimizada, a alta hospitalar ocorre em menos de 24 horas e o retorno às atividades habituais ocorrem em poucos dias. Essas vantagens são mais relevantes quando se compara com a via abdominal, em que se faz corte semelhante a de uma cesariana. O tamanho da peça operatória por si só não é determinante da via laparoscópica, vaginal ou abdominal, pois há a possibilidade de realizar-se o fatiamento com aparelho especial (morcelador). Assim, mesmo úteros, miomas ou cistos grandes podem ser extraídos em pequenos fragmentos através de orifícios na parede abdominal.

A histerectomia é uma das cirurgias ginecológicas mais realizadas no mundo. São raros os casos em que não se consegue realizá-la pela videolaparoscopia.

Mas a via vaginal é uma boa alternativa (histerectomia vaginal) e a via abdominal, também pode ser uma opção. Na indicação da histerectomia, deve ser levada em conta a doença que motivou a cirurgia, principalmente mioma, quando quase sempre há a possibilidade de preservar o útero se a paciente desejar, e a possibilidade de realizá-la pela videolaparoscopia ginecológica é praticamente certa, mesmo quando o útero é grande.

É importante lembrar que na maioria das vezes consegue-se preservar o útero, realizando a retirada dos miomas (miomectomia) ou preservar o colo do útero (histerectomia subtotal). Quando a indicação da histerectomia é devida a câncer, a VLP deve ser feita por profissionais altamente especializados.

Os dois primeiros tipos podem ser extraídos pela videolaparoscopia e o último através da vagina, pela vídeo-histeroscopia.

A miomectomia pode ser uma das cirurgias mais difíceis de serem realizadas pela videolaparoscopia, devido à dificuldade de enucleação do mioma do útero e risco de sangramento. A boa sutura laparoscópica é realizada por cirurgiões experientes.

Quando há múltiplos miomas intramurais ou muito grandes, deve-se considerar a via abdominal (laparotomia). Assim, os miomas devem ser avaliados por ginecologistas que dominam essas várias formas de se operar. Além do que, nem sempre há indicação cirúrgica.

Videolaparoscopia ginecológica

Os cistos ovarianos

Nem sempre têm indicação cirúrgica. Em caso positivo, a videolaparoscopia ginecológica é a melhor forma de operá-los. Às vezes não é fácil distinguir os benignos dos malignos.

Assim, a experiência do ginecologista e exames como:

- Ultrassonografia;

- Ressonância magnética.;

- Marcadores tumorais.

Podem ser decisivos no esclarecimento diagnóstico. Cistos benignos que ocupam toda a cavidade abdominal já foram extraídos pela VLP, demonstrando que o tamanho não seria o problema para a via laparoscópica.

As cirurgias tubárias

São realizáveis pela videolaparoscopia. Assim, tubas dilatadas (hidrossalpinge) com conteúdo líquido ou com aderências e inférteis podem ser tratadas pela videolaparoscopia. Porém, reversão de laqueadura é pouco realizada, pois exige profissional altamente especializado e estrutura hospitalar adequada e a fertilização in vitro pode ser até mais acessível que a videolaparoscopia em termos de custos.

Tratamento cirúrgico da endometriose

É realizado preferentemente pela videolaparoscopia. Focos de endometriose puntiformes ou endometriose profunda com comprometimento intestinal podem ser tratados pela videolaparoscopia.

A indicação cirúrgica de pacientes com endometriose deve ser criteriosa para se evitar múltiplas cirurgias, pois é doença evolutiva mas, geralmente, controlável.

O desejo da paciente com endometriose deve ser respeitado quanto à conduta a tomar. Se o desejo é de fertilidade, as cirurgias conservadoras são as recomendáveis e se o desejo é minimizar a dor, as cirurgias mais radicais são mais utilizadas. Nesses casos, pode-se proceder a ressecção segmentar de intestino ou outros órgãos pélvicos acometidos pela endometriose. Trata-se de uma abordagem multidisciplinar complexa, geralmente conduzida pelo ginecologista que conta com a colaboração de cirurgiões e/ou urologistas.

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