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Dificuldade para Engravidar: o que fazer?

Dificuldade para Engravidar: o que fazer?

Postado em: 24 de agosto de 2018

Existem várias causas que determinam a dificuldade do casal  para conseguir a gravidez, em 30% dos casos as causas estão relacionadas aos fatores femininos, em outros  30% a fatores masculinos ,em mais 30% a fatores do casal, ou seja do homem e da mulher, e nos 10% restantes, as causas são totalmente desconhecidas. É muito […]

Existem várias causas que determinam a dificuldade do casal  para conseguir a gravidez, em 30% dos casos as causas estão relacionadas aos fatores femininos, em outros  30% a fatores masculinos ,em mais 30% a fatores do casal, ou seja do homem e da mulher, e nos 10% restantes, as causas são totalmente desconhecidas.

É muito importante que o casal entenda que as causas de infertilidade  são variadas, e que extremamente importante que os dois sejam avaliados. A consulta da infertilidade deve ser sempre feita com o casal. Muitas vezes mudanças nos hábitos diários, estilo de vida, alimentação e exercícios são fundamentais para a conquista do sonho da maternidade/paternidade.

Causas da infertilidade feminina

 

 

São diversas as condições femininas que dificultam uma gravidez. Por vezes, há a ocorrência de doenças. Em outras situações, a ansiedade e desordens emocionais podem alterar o processo de ovulação, e assim diminuir as chances de gestação. As principais causas são:

1. A idade

Quando nasce, a mulher já possui em seu ovário todos os folículos que irão  amadurecer durante sua vida fértil, “transformando-os” em óvulos. Devido a isto, e a alterações hormonais, a fertilidade feminina começa a diminuir a partir dos 35 anos de idade. Lá pelos 45, ela deixa de existir, e a partir de então a mulher entra no processo de climatério até atingir a menopausa. Desta forma, um dos fatores mais frequente e básico  que dificulta a gestação é a idade da futura mamãe.

2. Endometriose

Cerca de 35% das mulheres com dificuldades para engravidar sofre de endometriose. O problema acontece quando o endométrio (tecido que recobre a cavidade uterina) se acumula no lado exterior do útero.

O endométrio é o tecido interno do útero, e é liberado na menstruação quando não há fecundação do óvulo. Há situações contudo, que nem todo o tecido é liberado: parte dele “volta” para o corpo, e pode aderir a outros  órgãos da cavidade abdominal (bexiga, intestino, trompas, ovários, peritônio).

Quando a endometriose ocorre, ela gera uma série de impedimentos para a gravidez. A começar pela aderência aos ovários ou a obstrução das trompas. No primeiro caso, o óvulo pode não ser liberado. Já a obstrução da trompa impede a chegada dos espermatozoides ao óvulo, uma vez que a célula feminina  os aguarda na tuba.

As alterações relacionadas a endometriose também podem afetar o endométrio tópico (que fica dentro do útero). Nessa situação, um embrião pode não conseguir se prender a um endométrio saudável. Desta forma ele não consegue se desenvolver, já que é o tecido uterino que fornece   os nutrientes para tal.

3. Ovários Policísticos

Conhecido como SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos), o problema é caracterizado pela presença de uma série de cistos nos ovários da mulher. Isso dificulta, e até impede, a liberação do óvulo. Mais uma vez, então, não há a possibilidade de um óvulo ser fecundado pelo espermatozoide, impossibilitando a gravidez.

4. Peso corporal

Uma mulher com Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou menor do que o ideal pode apresentar problemas para engravidar. Isso porque, os hormônios reprodutivos femininos precisam da ajuda da gordura corporal para trafegar no organismo. O excesso ou a falta dessa gordura compromete a chegada das substâncias hormonais aos ovários, inibindo a ovulação.

5. Disfunções hormonais

Todo o processo de ovulação e preparação do corpo é regido pelos hormônios. São eles, por exemplo, que promovem o amadurecimento do folículo, “transformando-o” em um óvulo. Eles também liberam este folículo, além de desenvolverem o endométrio, onde o embrião irá se agarrar para crescer. Logo, qualquer distúrbio hormonal pode prejudicar todo o processo de reprodução.

6. Miomas

Mulheres entre os 30 e 40 anos, muitas vezes, desenvolvem os chamados miomas – o problema pode ocorrer em outras idades, mas é mais comum nesta faixa etária . O mioma é um tumor benigno que surge no útero, e assim dificulta a concepção. Em alguns casos é necessário retirá-lo cirurgicamente.

7. Doenças Sexualmente Transmissíveis

Doenças como a gonorreia ou a clamídia podem prejudicar todo o processo reprodutivo da mulher, inclusive causando alterações físicas em órgãos como o útero e as trompas.

8. Tratamento de câncer com quimioterapia

O tratamento do câncer pela quimioterapia costuma ser eficaz mas, infelizmente, também prejudica células saudáveis. Isso significa que os órgãos do sistema reprodutivo, principalmente os ovários, podem ser afetados , dificultando uma gravidez futura.

Causas da infertilidade masculina

 

 

Assim como as mulheres, os homens podem apresentar uma série de problemas que levam à infertilidade. Os principais fatores masculinos são: a varicocele, anomalias nos espermatozoide, infecções e alterações hormonais.

1. Varicocele

Em 40% das situações em que o homem apresenta infertilidade, a causa é a varicocele. O problema consiste na dilatação das veias do testículo, o que intensifica a irrigação de sangue na região. Esse excesso provoca o aumento da temperatura nos testículos, prejudicando assim a produção dos espermatozoides.

2. Anomalias no espermatozoide

Os espermatozoides são produzidos continuamente nos testículos. Há situações, contudo, em que eles são mal formados, tendo sua vitalidade, mobilidade ou forma prejudicadas. As anomalias são chamadas, respectivamente, de necrozoospermia, astenozoospermia e terazoospermia. Os gametas modificados, então, encontram dificuldades em alcançar o óvulo feminino e fecundá-lo.

São diversas as condições que podem levar às alterações. Entre elas, há infecções, mutações genéticas, diabetes, o consumo de drogas, situações de estresse e a exposição a substâncias tóxicas.

3. Processos infecciosos

Doenças Sexualmente Transmissíveis, como a tricomoníase, ureaplasma e a clamídia podem dificultar especialmente o processo de produção dos gametas masculinos. Em muitos casos, podem também provocar a obstrução do canal deferente, que serve como caminho dos espermatozoides para fora do corpo. Inflamação nos testículos geralmente provocam  alterações reprodutivas no homem.

4. Alterações hormonais

Assim como na mulher, são os hormônios que regem o processo de produção dos gametas masculinos. Isso significa que problemas hormonais podem prejudicar a quantidade e qualidade dos espermatozoides presentes no sêmen. Distúrbios na produção hormonal podem ainda reduzir o desejo e afetar a ereção, reduzindo assim o número e a frequência das relações, reduzindo as chances da gravidez.

Dificuldade para engravidar: o que fazer?

 

 

Antes de qualquer dica sobre como driblar a dificuldade para engravidar, é importante destacar que os casais levam, em média, 12 meses para atingir a gestação. Afinal de contas, só há 20% de concepção por mês, uma vez que a mulher precisa estar em seu período fértil para que ela aconteça.

Deste modo, não é realmente necessário se preocupar com demora na concepção antes do prazo de 1 ano. A menos, é claro, que a mulher tenha mais de 35 anos. Como citado, a partir desta data a fertilidade feminina diminui. Então, quanto antes a mulher estiver atenta para a concepção, melhor. Assim, é indicado  procurar um médico após seis meses de tentativas frustradas.

1. Conheça seu período fértil

Mesmo antes de se preocupar é importante que a mulher conheça seu período fértil. Um ciclo  considerado regular tem aproximadamente 28 dias, e a mulher ovula em média no 14º após o primeiro dia da última menstruação. Ou seja, seu óvulo é liberado para a fecundação. Dessa forma, se o casal intensificar a prática sexual neste período, terá maior chance de engravidar.

2. Alimente-se bem

Alguns alimentos são considerados aliados durante as tentativas de gravidez. Não porque aumentam a fertilidade propriamente dita, mas porque podem equilibrar o funcionamento de todo o organismo, além de promoverem um bom desenvolvimento do bebê.

Assim, é interessante que o casal invista em uma dieta rica em nutrientes como o ácido fólico, zinco e ômega três. Ao mesmo tempo, é importante evitar o excesso de carboidratos, que podem prejudicar a absorção de nutrientes como o ferro e vitaminas do complexo B.

3. Elimine maus hábitos

Sedentarismo, consumo de álcool e drogas, e má alimentação. Esses maus hábitos precisam ser completamente erradicados da vida do casal que deseja engravidar. Isso porque, eles interferem fortemente na produção de hormônios, no desenvolvimento dos gametas, e em diversos outros aspectos do organismo.

4. Procure seu médico

Algumas das causas de infertilidade apresentadas no decorrer deste texto apresentam sintomas. Outras, não, mas ainda podem prejudicar a chance de concepção. Assim, é sempre importante fazer visitas regulares ao médico – especialmente se você deseja engravidar.

Caso as tentativas de gestação já sejam  superiores a um ano, a busca pelo especialista é ainda mais importante. Por meio de uma série de avaliações e exames, o profissional poderá diagnosticar as causas da infertilidade, e indicar tratamentos. Se a causa não puder ser tratada, poderá ainda sugerir o uso de técnica de reprodução assistida.

Tratamentos para engravidar

 

 

Coito programado

Um dos métodos de reprodução assistida mais simples é o coito programado. Para realizá-lo, a mulher passa por um processo de indução da ovulação, por meio do uso de remédios. O médico, então, acompanha o crescimento do folículo, e provoca sua liberação quando ele atinge tamanho aproximado de 18 mm. Em seguida, o casal é orientado a intensificar a prática sexual. Considerando que o gameta feminino estará disponível, as chances de gravidez são altas.

Inseminação Intrauterina

Também conhecida como inseminação artificial, essa técnica consiste, basicamente, na diminuição do trajeto que o espermatozoide precisa realizar até o óvulo.

No método, a mulher também passa por indução da ovulação. Isso vai garantir que o óvulo esteja disponível para o procedimento. Assim que a ovulação ocorre, os espermatozoides do homens são colhidos, por meio da masturbação. Logo depois, eles são inseridos no fundo do útero da mulher. Assim, devem apenas nadar até a tuba uterina e encontrar o gameta feminino. O método é bastante indicado para o caso de pouca mobilidade  dos espermatozóides.

Fertilização In Vitro (FIV)

Na fertilização in vitro, óvulo e espermatozoides são colhidos e levados ao laboratório. Lá, são unidos, gerando um embrião. Este embrião é cultivado por cerca de cinco dias, e em seguida transferido para o útero da mulher. A partir deste momento, ele deverá se agarrar à parede do útero. Caso consiga fazê-lo, dá-se início a gestação.

ICSI

O processo de ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide) é muito semelhante ao da fertilização in vitro. Aqui, porém, um único espermazotoide é selecionado e injetado no óvulo. Isso permite a escolha de um gameta mais saudável, considerando inclusive sua saúde genética.

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