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Tratamento para Infertilidade Masculina

Tratamento para Infertilidade Masculina

Postado em: 28 de junho de 2016

Entenda como ocorre a infertilidade masculina e as principais doenças que reduzem o potencial fértil masculino.

O tratamento para infertilidade masculina pode, muitas vezes, ser a solução para que casal consiga realizar o sonho de uma gravidez. No entanto, são muitas as causas existentes, assim como os tipos de terapia. Para esclarecer melhor a infertilidade masculina, listamos neste texto tudo o que você precisa saber. Acompanhe!

Infertilidade masculina

A infertilidade de um casal acontece devido a uma série de fatores. Quase metade dos casais com dificuldade para engravidar, podem apresentar problemas relacionados à saúde reprodutiva masculina, sendo que em 30% dos casos, aparece como o principal fator da dificuldade de gravidez.  

No entanto, a infertilidade masculina não significa a impossibilidade definitiva de ter filhos. Muitas das causas dessa dificuldade, podem ser tratadas como disfunções hormonais ou processos infecciosos. Além disso, as técnicas de reprodução assistida podem ajudar o homem com distúrbios, mesmo quando não se consegue tratar definitivamente o caso.

É sempre importante ressaltar a necessidade de investigação do casal, para descobrir todas as causas que dificultam a gestação.

Como acontece a gestação?

De qualquer modo, uma mulher só pode engravidar em seu período fértil. Esse intervalo corresponde, normalmente, ao tempo entre o 11º e 17º dia do seu período menstrual, isto é, do primeiro dia em que ocorreu a menstruação.

O período fértil de uma mulher equivale ao tempo que o óvulo, sua célula reprodutora, fica disponível para fecundação. O óvulo é liberado pelo ovário, após ser amadurecido. Habitualmente, a célula é liberada por volta do 14º do ciclo fértil, mas o processo pode acabar por atrasar ou se adiantar. Especialmente devido as mudanças hormonais.

Por isso, recomenda-se que o casal tenha uma maior frequência de relações sexuais neste período. O casal que pratica o coito três dias antes e, três dias depois do tempo previsto de ovulação, tem maior chance de engravidar.

A fecundação do óvulo ocorre pela célula reprodutora masculina, o espermatozoide. O gameta é inserido no corpo da mulher por meio da ejaculação masculina. Ao serem lançados no útero, os espermatozoides nadam até a tuba uterina, onde o óvulo os aguarda.

Há casos, no entanto, que mesmo com muitas tentativas, a gravidez não acontece. Para um casal saudável, o tempo mínimo de tentativas é de um ano. Isso caso a mulher tenha até 35 anos. Se após esse período a gestação não acontecer, é necessário procurar auxílio médico.

No consultório de um especialista, o casal vai passar por uma bateria de exames. Assim, poderá descobrir e tratar, problemas de infertilidade. Caso não seja possível eliminar a condição, técnicas de reprodução assistida serão indicadas. Como a inseminação artificial e a fertilização in vitro.

Caso a mulher tenha mais de 35 anos, é importante procurar um médico após seis meses de tentativas. Isso porque a idade influencia diretamente em sua fertilidade, diminuindo-a.

Causas da infertilidade

Situações de infertilidade masculina ocorrem, geralmente, devido a uma associação de fatores. Uma causa única também pode ser verificada, mas isso é menos comum. A primeira causa recorrente é a baixa produção de espermatozoides ou mesmo que sejam de qualidade ruim. Alterações testiculares são as principais culpadas por casos assim.

Entre as doenças mais comuns que atrapalham a produção do gameta está a varicocele. A varicocele consiste no surgimento de varizes nos testículos. Com ela, ao invés de ser direcionado corretamente, o sangue volta e se acumula na região. Isso aumenta a temperatura do órgão e prejudica fortemente a produção dos espermatozoides. Afinal, os testículos precisam de temperatura específica para trabalhar. Além disso, existe também um acúmulo de substâncias tóxicas que interferem diretamente na qualidade dos espermatozoides.

Também existem as doenças que impedem a saída dos espermatozoides. Como a fibrose cística, que obstrui os canais deferentes, que são os responsáveis por levar os gametas até a uretra e, de lá, para fora do corpo do homem.

Fatores genéticos são, do mesmo modo, causas comuns da infertilidade masculina. Pesquisas recentes mostram que muitos dos pacientes com azoospermia ou oligozoospermia graves, apresentam anormalidades cromossômicas. A azoospermia é a condição na qual nenhum espermatozoide está presente no sêmen ejaculado pelo homem. Já a oligozoospermia grave indica que a contagem dos espermatozoides é inferior a 2 milhões do mililitro de sêmen. A quantidade média de gametas no esperma pode, normalmente, chegar a 40 milhões.

Existem ainda a possibilidade de que alterações hormonais comprometerem a fertilidade. Os níveis hormonais no corpo masculino estão diretamente relacionados à produção de espermatozoides. O Hormônio Folículo Estimulante (FSH) é o responsável por estimular a produção dos gametas. Enquanto isso, o Hormônio Luteinizante (LH) mantém os níveis de testosterona altos, garantindo a libido e possibilidade de ereção do homem.

Outras causas da infertilidade masculina

Maus hábitos de vida também prejudicam a fertilidade. Como o tabagismo, o sedentarismo, obesidade, dieta pouco balanceada e estresse. O uso de drogas tem efeitos igualmente maléficos, assim como a prática de exercícios físicos de modo excessivo.

Da mesma forma, existem os malefícios dos medicamentos. Como os anabolizantes, que tem ação semelhante à da testosterona. Com as doses altas do hormônio, o homem tem o funcionamento de sua hipófise prejudicada. Consequentemente, a produção dos espermatozoides cai muitas vezes de forma drástica.

Outro medicamento problemático é a finasterida. Utilizada normalmente para combater a queda de cabelo, a substância diminui o número de gametas masculinos no sêmen.

Além desses fatores, há a possibilidade de processos infecciosos levarem à infertilidade. Nesses casos, eles podem agir alterando as taxas de espermatozoides, destruindo os gametas, ou ainda obstruindo os canais deferentes. As infecções geralmente são provocadas por Doenças Sexualmente Transmissíveis, como a clamídia e a tricomoníase.

Infertilidade masculina: sintomas

Os casos com homens são assintomáticos e não apresentam sintomas de sua infertilidade, em sua maioria. Como na condição de varicocele: grande parte dos pacientes afetados não percebe nenhum sinal da doença.

Deste modo, o sintoma mais comum percebido é a dificuldade de engravidar. Como já citado, é comum a demora em atingir a gestação. Por mais de 12 meses, porém, as tentativas frustradas podem indicar a infertilidade. É nesse momento que o indivíduo procura o médico. Não antes, porque ele dificilmente acredita na possibilidade de ser infértil.

Algumas causas da infertilidade masculina podem, contudo, provocar sintomas. Habitualmente, eles aparecem relacionados aos testículos, local de produção dos espermatozoides. A região tende, por exemplo, parecer mais quente. Assim como apresentar um testículo maior do que o outro. Nos casos mais intensos de varicocele, é possível perceber veias saltadas na área.

Alterações hormonais, por outro lado, podem provocar reações em outras regiões. O indivíduo afetado pelos problemas pode perceber alterações vocais, visão embaçada, irritabilidade e insônia. Também é possível que ocorra a chamada ginecomastia, que consiste no desenvolvimento da glândula mamária do homem.

Já a urina leitosa pós-ejaculação pode indicar a presença de  ejaculação retrógrada. O aspecto é esbranquiçado e espumosos. A ejaculação retrógrada indica que o esperma não saiu do corpo e que, consequentemente, os espermas não foram liberados para fecundação.

Infertilidade masculina: espermograma

Na hora de diagnosticar a infertilidade masculina, o principal exame utilizado é o espermograma. Sozinho, o teste consegue avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides. Inclusive avaliando se eles são capazes de fertilizar um óvulo.

Faz-se a coleta do sêmen do homem por meio da masturbação. Para que o teste seja mais concreto, indica-se que o indivíduo fique em abstinência sexual entre 03 e 05 dias. Isso inclui tanto o ato da masturbação, quanto a relação sexual em si.

Recolhido, o sêmen passa por dois tipos de avaliação. A macroscópica é feita à olho nu, enquanto a segunda é microscópica. Juntos, os dados das análises vão oferecer informações como o volume e a viscosidade do esperma. O pH, tempo de liquefação, presença de anticorpos e as características dos esmatozoides são igualmente mensurados.

Primeiro, o volume do sêmen, o médio normal em um indivíduo saudável fica entre 02 e 05 militros. Caso os valores não sejam estes, pode ser sinal de hipospermia, que é a diminuição do volume de esperma. Ou de hiperespermia (aumento do volume ). Ambas as condições sugerem a ausência ou número reduzido de espermatozoides.

Já o pH do sêmen pode se apresentar como ácido, neutro ou alcalino. O maior problema está na sua acidez, que pode indicar uma infecção. Ao mesmo tempo, pode ser sinal da inexistência dos canais escretores do sêmen no homem.

Quando há problemas a viscosidade do sêmen, o médico costuma solicitar a análise genética do gene CFTR. O mesmo é feito em relação ao aumento do tempo de liquefação do líquido, ou seja, por mais de trinta minutos.

Espermograma e a análise dos espermatozoides

Finalmente, os espermatozoides são os analisados. Sua concentração mínima deve ser de pelo menos 15 milhões de células por mililitro de esperma. Há indivíduos que pode chegar a apresentar 300 milhões/ml sendo que a concentração média gira em torno de 40 milhões/ml.  

Sua mobilidade saudável, por outro lado, é variável. De qualquer modo, as células fecundantes, ou seja, as que vão alcançar o óvulo, apresentam mobilidade progressiva. A medida costuma ser superior a 32% do total. Quando ocorre a astenozoospermia, há a diminuição da mobilidade dos gametas; na necrozoospermia as células morrem, e ficam completamente imóveis. Entre as causas das condições estão: infecções, obstrução dos ductos deferentes, períodos longos de abstinência ejaculatória e defeitos na formação dos espermatozoides.

Enfim, ocorre a análise da morfologia dos gametas. A morfologia relaciona-se diretamente a capacidade do espermatozoide entrar no óvulo ou seja, fecundá-lo. A morfologia mais importante é a chamada morfologia estrita de kruger e, o seu valor deve ser superior a 4% do total de espermatozoides.

Caso seja percebida a aglutinação de espermatozoides, esta é uma indicação de anticorpos antigametas no sêmen. Já a presença de leucócitos, fungos ou bactérias são sinal de infecção. A existência de espermatozoides imaturos apontam a descamação do epitélio germinal. O problema ocorre principalmente devido as infecções e diminuição do número e qualidade das células reprodutoras.

Outros exames indicados

Somado ao espermograma, outros testes costumam ser solicitados para diagnosticar a infertilidade do homem. Como o exame de fragmentação de DNA, que verifica o DNA espermática. Caso existam alterações nesse aspecto, a característica pode dificultar a gravidez e até provocar abortos.

No chamado espermograma sob magnificação, um microscópio específico aumenta a visualização do espermatozoide em até mil vezes. Por meio dessa análise, o especialista consegue verificar, por exemplo, a presença de buracos dentro do gameta. Esse tipo de alteração diminui a capacidade de fertilização do gameta.

O exame FISH, por sua vez, verifica alterações no número de cromossomos da célula reprodutora do homem. Aqui, podem ser percebidas condições como as diplóides, que consistem na duplicação de todos os cromossomos do espermatozoide. Assim como a dissomia, caracterizada pela existência de alguns cromossomos a mais que o comum.

Em contrapartida, o exames de DST  de carga viral é utilizado para pacientes com sorologias alteradas. Ou seja, aqueles afetados pela Hepatite, HIV e HTLV, por exemplo. Para análise do sêmen, o líquido branco passa por um processo de centrifugação e lavagem. O processo retira o líquido seminal contaminado, deixando apenas os espermatozoides para análise.

Este passo a passo permite verificar se os espermatozoides estão contaminados. Caso não, eles poderão servir normalmente para a fecundação do óvulo, só que por meio do processo de fertilização. Assim, a contaminação da mulher e do embrião serão evitadas.

Por fim, é comum a solicitação de exame imunológico. Ele é o responsável por investigar se o sistema imunológico do homem não está combatendo e destruindo as suas células reprodutivas.  

Ademais, o médico analisa o histórico do casal e sua periodicidade de prática sexual. A regularidade do coito é fundamental, pois aumenta as chances de que os óvulos estejam disponíveis para fecundação.

Infertilidade masculina tem cura?

Apenas algumas das causas de infertilidade do homem tem cura. Como a varicocele, que pode ser tratada por meio de um processo cirúrgico, que bloqueia as veias problemáticas e impede o bloqueio da passagem dos espermatozoides.

Outra condição que tem cura são as infecções urogenitais. Aqui, podemos incluir casos de prostatite (infecção na próstata), problemas nas vesículas seminais e infecções provocadas pela clamídia ou gonorreia. Quando instaladas, essas situações provocam a obstrução, total ou parcial, do ducto deferente. O canal é o que guia os espermatozoides para fora do corpo masculino.

Como distúrbios hormonais são fatores casuais mais “leves”, podem ser tratados. A cirurgia de vasectomia, que impede a passagem dos espermatozoides, pode também ser revertida. Isso restaura a capacidade do homem em gerar filhos.

Tratamentos do problema

Há casos, que mesmo quando não se consegue reverter de forma definitiva o problema ainda assim os espermatozoides do homem podem estar disponíveis e saudáveis para a fecundação. Nestas situações, recomenda-se a realização de técnicas de reprodução assistida. Com elas, a concepção poderá ser realizada.

A inseminação artificial é a primeira das técnicas normalmente utilizadas no tratamento para infertilidade masculina. Ela acontece por meio da inserção de uma seleção dos melhores  espermatozoides ejaculados, diretamente dentro do útero da mulher. O método diminui o caminho que precisa ser percorrido pelos espermatozoides, sendo a mais indicada para quando existem problemas mais leves de fertilidade dos gametas.

Para a realização da técnica, primeiramente a mulher realiza tratamento para indução da ovulação. Isso vai garantir que a célula reprodutora esteja disponível para fertilização. Os espermatozoides, então, são colhidos por meio da masturbação do homem. Ou então podem ser retirados diretamente do testículo, caso existam disfunções em sua liberação. Inseridos no corpo feminino, os gametas deverão nadar até o óvulo.

Já na fertilização in vitro, óvulos e espermatozoides são colhidos e levados ao laboratório. Lá, são unidos e formam um embrião, que se desenvolve por aproximadamente cinco dias. Após esse período, o embrião é inserido no corpo da mulher, de forma que possa “se agarrar” ao útero. Caso consiga realizá-lo e a gestação “vingue”, o feto passa a se desenvolver.

Com o mesmo princípio da fertilização in vitro, é possível realizar a técnica conhecida como ICSI. Ela é a mais indicada para quando existem problemas mais graves, como por exemplo, a fragmentação do DNA do espermatozoide.

Funciona, então, por meio da coleta de óvulo e gametas masculinos. Na hora da fecundação, contudo, um único espermatozoide é inserido no óvulo. A célula reprodutora masculina é escolhida no laboratório e sua inserção acontece com agulha de cristal.

Uso de medicamentos no tratamento para infertilidade masculina

O uso de remédios para a infertilidade masculina só é recomendado após a determinação da causa do problema. Para varicocele, por exemplo, que pode provocar quadros de dor, são indicados analgésicos. Infecções no aparelho reprodutor também podem ser curadas por meio de remédios, como os antibióticos.

O tratamento hormonal bem como o uso de vitaminas e antioxidantes, podem também serem utilizados em casos específicos afim de se aumentar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides. O tempo de uso das substância gira em torna de três meses, tempo este geralmente necessário, para produção de novos espermatozoides pelo testículo do homem.

Infertilidade masculina: tratamento natural

Além dessas terapias específicas, é possível contar com a ajuda da natureza na hora de realizar tratamento para a infertilidade masculina. As alternativas naturais, no entanto, devem ser associadas aos tratamentos médicos. Sozinhas, elas dificilmente darão jeito na condição impeditiva da gravidez.

O uso do Tribulus Terrestris, por exemplo, é eficaz para a produção dos hormônios sexuais. Ele auxilia o corpo a fabricar substâncias como o LH, DHEA e a testosterona, que influenciam na libido masculina, ereção e na contagem de espermatozoides.

Outro que possui o mesmo efeito é o aspargo. Considerada afrodisíaca, a planta pode aumentar a concentração do sangue no pênis e facilitar a ereção. A marapuama, por outro lado, funciona bastante em  situações para ejaculação precoce e impotência sexual. A planta é nativa da Amazônia.

Visando aumentar a libido, o volume de espermatozoides e do sêmen, o homem ainda pode consumir a raiz de maca-peruana. A maca pode ser encontrada tanto de forma natural, quanto em cápsulas e shakes. Tem ainda o poder de melhorar a mobilidade dos gametas masculinos. A Pygeum Africanum oferece a mesma funcionalidade.

Ficou com alguma dúvida sobre o tratamento para infertilidade masculina? Encaminhe-a para a gente nos comentários!