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Histerossalpingografia: Exame, preço, onde fazer?

Histerossalpingografia: Exame, preço, onde fazer?

Postado em: 24 de julho de 2018

A infertilidade é um problema que atinge muitos casais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema afeta cerca de 15% a 20% dos indivíduos em idade fértil no mundo. São diversas as causas que podem levar à infertilidade. Os casais devem procurar avaliação médica após 12 meses de tentativas naturais sem sucesso. […]

A infertilidade é um problema que atinge muitos casais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema afeta cerca de 15% a 20% dos indivíduos em idade fértil no mundo.

São diversas as causas que podem levar à infertilidade. Os casais devem procurar avaliação médica após 12 meses de tentativas naturais sem sucesso. Esse é o tempo médio em que os casais normais atingem a concepção, já que, a cada mês, há apenas 20% de chance de gestação. Para descobrir a causa, é preciso realizar exames, uma vez que a dificuldade para engravidar não indica necessariamente a  infertilidade. Veja também: Infertilidade feminina: 9 causas da perda da fertilidade da mulher

Um destes exames é a histerossalpingografia. Uma das causas de infertilidade é a obstrução (entupimento) das trompas assim por meio da histerossalpingografia é possível verificar se essa pode ser a causa da infertilidade da mulher. Para isso, o teste analisa principalmente as tubas uterinas da paciente, podendo verificar se elas estão alteradas (dilatadas,aderidas ou obstruídas) . A tuba uterina é o local no qual o óvulo aguarda pelos espermatozoides, para que seja a fecundado e originar a  gravidez. Caso existam alterações nessas estruturas, os óvulos e espermatozóides não irão se encontrar.

Para que serve a histerossalpingografia?

 

 

Outra função do exame é verificar malformações uterinas e qualquer outra alteração na anatomia do órgão. Cicatrizes no interior do útero podem, por exemplo, prejudicar a aderência do embrião, impedindo o desenvolvimento da gravidez.

Uma histerossalpingografia ainda funciona para a investigação de repetidos abortos. Alterações na forma do útero são responsáveis por aproximadamente 15% destes casos.

O teste é realizado por meio de um raio-X específico, com a injeção de uma solução através do colo uterino, que irá contrastar a cavidade uterina e as trompas. Pode diagnosticar também alterações na anatomia do útero (forma,contornos,cavidade). Pode diagnosticar miomas, alterações do endométrio,e da formação uterina (útero bicorno, septado etc ).

Além destes, a histerossalpingografia pode descobrir o acúmulo de líquido nas tubas uterinas, chamado de hidrossalpinge, e espasmos tubários. Se a paciente tiver realizado recentemente uma cirurgia nas tubas, o médico pode solicitar o exame para verificar o sucesso da operação.

Histerossalpingografia: Qual o preparo?

Como explicado até aqui, uma histerossalpingografia é geralmente solicitada quando a mulher apresenta dificuldades para engravidar. Pode ser usada também no pós-cirúrgico no sistema reprodutor, de modo a verificar o sucesso da operação. Contudo, antes de realizar o exame são necessários alguns cuidados.

Em primeiro lugar, é importante ter a certeza de que a paciente não está grávida. Isso porque, durante o exame é utilizado contraste que pode prejudicar o feto. A mulher ainda precisa informar ao médico sobre a presença de doenças inflamatórias ou sexualmente transmissíveis. Assim como da existência de alergia ao contraste iodado.

Exames de histerossalpingografia são realizados entre o 5º e 10º dia do período menstrual da mulher. Ou seja, no entre o 5º e 10 º dia após a data de início da menstruação daquele mês. No dia anterior ao teste, é necessário que a mulher mantenha abstinência sexual e siga as orientações fornecidas pelo serviço que irá realizar o exame.

Histerossalpingografia com sedação

Para realizar a histerossalpingografia, a mulher permanece em posição ginecológica por pelo menos 15 minutos. Para muitas delas, o teste é desconfortável e doloroso. Para evitar qualquer sensação desagradável, então, é mais comum que os médicos indiquem a realização do exame com sedação. Assim, a paciente tem sua ansiedade e consciência diminuídos durante o procedimento.

Como é feito Histerossalpingografia

De forma geral, um exame de histerossalpingografia dura aproximadamente 15 minutos. Para realizá-lo, a mulher é colocada na chamada posição ginecológica, semelhante à necessária no exame de Papanicolau.

Em seguida, é injetado no colo uterino o líquido conhecido como contraste. Assim que adentra o sistema reprodutor, o líquido se espalha, mapeando e percorrendo o útero e tubas. É por meio de seu uso que o médico consegue avaliar a anatomia das trompas e do útero. Sem o líquido, o resultado seria semelhante a um raio-X comum, insuficiente para a visualização detalhada do interior do corpo feminino.

Logo depois, são realizadas diversas radiografias da região pélvica,, em sequência. Essa rapidez na “fotografia” da região tem como objetivo verificar o caminho que o contraste realizará dentro do útero. Analisando este caminho, torna-se mais fácil perceber alterações no sistema. Além, é claro, do exame facilitar a perceção das causas destas alterações.

Com os resultados em mãos, o ginecologista pode indicar o tratamento mais adequado para solucionar alguns dos  problemas de fertilidade da mulher.

Como é o resultado?

O resultado do exame constará de um laudo (elaborado pelo radiologista que realizou o exame ) e das imagens. De posse desse resultado o ginecologista analisará as imagens e poderá indicar o tratamento mais adequado para solucionar o problema da infertilidade.

Caso o exame tenha um resultado normal, outras causas da infertilidade deverão ser avaliadas como por exemplo: fatores masculinos, fatores hormonais, fatores ovulatórios etc.

Por isso é fundamental que o homem também realize testes para avaliação da sua fertilidade. Em 30% dos casos, a infertilidade é gerada por fatores masculinos. Em outros 30%, os fatores são femininos. Nos 30% seguintes, a infertilidade é gerada por fatores do casal, e nos 10% restantes dos casos, o casal apresenta infertilidade por causa indefinida.

Se estiver alterado, o que se observa com mais frequência é a obstrução (entupimento da trompas).

Exames complementares

 

 

Independentemente da obtenção do diagnóstico ou não, é comum que o médico solicite a realização de exames complementares. Ou para a confirmação do problema percebido, ou para a descoberta de outras causas de infertilidade.

Outros exames costumam ser solicitados para complementar o diagnóstico, porque a histerossalpingografia analisa apenas o interior do útero e das trompas. Outras estruturas pélvicas, como os ovários, só podem ser verificados por ultrassom, ressonância magnética ou até mesmo videolaparoscopia

Uma videolaparoscopia, por exemplo, é realizada por meio de uma microcâmera inserida na cavidade abdominal. Ela é necessária porque existem situações em que o contraste não consegue chegar às tubas uterinas pela simples contração do músculo local. Ou seja, não há uma real alteração, mas apenas uma obstrução momentânea. O exame de imagem, então, pode confirmar ou refutar o diagnóstico preliminar.

Ultrassons e ressonâncias magnéticas, por outro lado, podem complementar o exame de histerossalpingografia.

De qualquer modo, é fundamental realizar todas essas consultas com um profissional de confiança. Apenas um médico especialista pode indicar os procedimentos necessários e realizar o diagnóstico correto. Dessa forma, obter sucesso no tratamento e na concepção será mais simples.

Cuidados pós-exame

Após a realização do exame, é comum que a mulher sinta alguma cólica abdominal. Sabendo disso, o ginecologista pode receitar remédios específicos para  dor, que podem ser analgésicos ou anti-inflamatórios.

Presença de secreção vaginal ou  leve sangramento podem ser percebidos após o exame.

Os sintomas,  tendem a desaparecer em algumas horas, permitindo a volta às atividades cotidianas rapidamente. Se houver algum desconforto um pequeno repouso será suficiente para o desaparecimento dos sintomas.

Por fim, é fundamental que a paciente tenha atenção à ocorrência de sinais como tonturas, febre, dor, cólicas e sangramentos, com grande intensidade. No entanto não é necessária a preocupação em relação ao contraste líquido. Após o teste, todo ele é eliminado do corpo.Em casos específicos de alergias prévias aos componentes do contraste , outras opções serão oferecidas.

Histerossalpingografia dói?

 

 

A percepção da dor em qualquer procedimento ou exame é bastante relativa, especialmente relacionada à sensibilidade do indivíduo à dor. Para algumas mulheres, o suportar do incômodo é simples, enquanto para outras a mínima sensação é bastante desagradável.

A histerossalpingografia não provoca dor intensa. O máximo que a paciente sente é um certo incômodo pela posição ginecológica e pela sensação de cólica que a injeção do  contrastante faz possa provocar. No caso do líquido encontrar obstrução na passagem, a mulher pode perceber uma contração pouco mais dolorida.

Durante o teste, as cólicas percebidas são mais leves, e geralmente não duram mais de 5 minutos. Ainda assim, para evitar os incômodos, as clínicas administram uma série de cuidados com a paciente antes do exame. É comum, por exemplo, que seja utilizado analgésico antes o teste, visando diminuir o desconforto.

Cuidado semelhante é realizado para evitar infecções. Neste caso, são utilizados antibióticos antes ou depois do exame. Além disso, o contraste usado no teste é sempre hidrossolúvel, ou seja, que se dissolve na água.

Já o espéculo, ou seja, o instrumento que dilata a vagina, é feito de plástico descartável. Mais flexível, o material diminui o desconforto inicial. O catéter do procedimento é igualmente descartável, além de fino e delicado.

Histerossalpingografia vantagens

Sem dúvida, a principal vantagem da realização da histerossalpingografia é a fácil visualização de seu resultado. Como mapeia todo o caminho que percorre, o líquido contrastante permite ao médico analisar de forma mais simples qualquer alteração ou obstrução do útero ou trompas. Mesmo quando não é determinante, o exame simplifica o diagnóstico, que pode ser confirmado por outros testes.

Além disso, a histerossalpingografia é um exame pouco invasivo. Possui ainda poucas chances de complicações, e as que existem podem ser rapidamente controladas pelo médico ginecologista. Em muitos casos, o teste consegue também aumentar as chances de concepção natural, por motivos que ainda apresentaremos neste texto.

Onde fazer o exame de Histerossalpingografia

Para realizar a histerossalpingografia, é indicado que a paciente procure clínica de radiografia especializada. O especialista responsável pela realização e análise do teste será o radiologista, e quanto maior confiança a mulher e ginecologista tiverem no profissional, mais facilmente será obtido o diagnóstico.

Histerossalpingografia ajuda a engravidar?

Há vários relatos de mulheres que, após realizar o exame de histerossalpingografia, engravidaram naturalmente. Isso acontece porque, caso haja apenas uma obstrução pequena e simples na trompa, o líquido contrastante pode vencê-la. Logo, os espermatozoides do homem conseguem alcançar o óvulo disponível na trompa, fecundá-lo e dar origem à gravidez.

Contudo, é importante destacar que a histerossalpingografia é um exame diagnóstico, e não tratamento para a infertilidade. Logo, ela pode desobstruir as trompas, mas este não é o resultado mais comum. O resultado mais comum consiste na percepção do problema pelo médico e então no tratamento da causa da infertilidade presente.

Como o diagnóstico é o objetivo principal do exame, assim que ele for realizado por meio da histerossalpingografia e dos exames complementares citados, o médico pode prescrever o tratamento mais indicado para a condição. Entre as terapias possíveis estão, por exemplo, o uso de remédios,a cirurgia, a indução da ovulação (coito programado), ou mesmo os tratamentos de reprodução assistida.

Histerossalpingografia e gravidez

 

Caso nenhuma dessas terapias mais “brandas” dê resultado, a solução para a infertilidade podem ser as técnicas de reprodução assistida. Como a fertilização in vitro. O método consiste na punção dos óvulos da mulher e do recolhimentos dos espermatozoides masculinos. Os gametas são, então, unidos em laboratório, gerando um embrião. Após de cerca de 5 dias cultivado, o embrião é transferido para o útero da mulher, onde deverá se agarrar e se desenvolver. Caso consiga fazê-lo, dá-se início à gestação.

Outro método comum para a reprodução assistida é a inseminação artificial. Neste caso, apenas os espermatozoides são colhidos, e inseridos no fundo do útero feminino. A técnica diminui o caminho a ser percorrido pelos gametas, facilitando sua chegada ao óvulo feminino disponível na tuba uterina.

Se o problema diagnosticado para a infertilidade for na morfologia do útero, pode ser indicado utilizar a chamada barriga solidária. No Brasil, a Lei determina que parentes de até quarto grau de um dos pais podem ser barriga solidária de uma gestação. Neste caso, é utilizada a técnica de fertilização in vitro, e os gametas do pai e mãe do futuro bebê são levados ao laboratório. Depois, o embrião é transferido para a barriga solidária, onde será gerado.

Por outro lado, caso haja alterações nos gametas dos futuros pais, há ainda solução. Neste caso, é sugerida a utilização de gametas doados. No País, a Lei determina que os utilizadores dos gametas não podem conhecer os doadores. Toda a doação, aliás, é feita no anonimato.

Quem escolhe os gametas a serem utilizados é o médico responsável pelo tratamento de reprodução, visando garantir que as características físicas dos cedentes sejam semelhantes aos dos pais do bebê. O embrião pode ser transferido para o útero da mãe, caso este seja saudável, ou para barriga solidária.

Histerossalpingografia preço, quanto custa?

Os custos para a realização da histerossalpingografia variam por uma série de fatores. Primeiro, de acordo com a região do país, uma vez que alguns locais cobram mais pelo exame. A escolha do laboratório também influencia no valor final.

É importante ressaltar, contudo, que é fundamental possuir a recomendação médica para a realização do teste. Afinal, é importante que o especialista análise uma série de condições da saúde da paciente antes de sugerir o procedimento.

Assim, é difícil estabelecer um custo preciso para a realização do exame.

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